Os herdeiros devem agir de maneira positiva, se posicionando como donos do negócio, para melhor aproveitar e criar as oportunidades no mercado
Esse contexto também pode ser aplicado às empresas, e tem efeitos importantes na sucessão. O herdeiro que assume o negócio, para ser e agir como o dono, buscará fazer algo de bom, mesmo que precise ajustar o modelo de negócios ou assumir riscos de mudanças para atender melhor seus clientes.
Por outro lado, se essa nova geração não age como a dona, a tendência é que ela faça muito pouco para, de fato, atender os clientes. O foco passa a ser apenas a obrigação de manter a empresa e, quem sabe, passa-la à geração seguinte.
Mas, afinal, qual das duas situações representa o maior risco? Reflita no seu próprio caso: é melhor correr os riscos e fazer ajustes de acordo com o mercado ou correr o risco de não mudar nada?
Vale adicionar mais um ponto aqui. Considere o dono de um carro que precisa de alguém para dirigi-lo. Ele terá que definir qual a autonomia do motorista. O dono pode tanto ser mais permissivo, dando liberdade para ele decidir o que e como fazer, quanto mais controlador, descrevendo exatamente o que o motorista pode ou não fazer.
Os erros e aprendizados terão significados completamente diferentes, a depender da escolha que o dono do carro fizer sobre como se relacionar com o motorista.
Essa é a escola dos sucessores na maior parte das empresas de controle familiar. É dessa maneira que ensinamos a nova geração a, de fato, agir como dona da empresa - ou a ter medo de exercer este papel.
O sucessor que for preparado na perspectiva positiva, trabalhará com o senso de pertencimento, comprometimento, orgulho e otimismo. E enfrentará melhor as incertezas de quem empreende e faz acontecer.
Fonte: revistapegn
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